domingo, 5 de dezembro de 2010

anulando aquele texto mais ainda.

Eu nem sei como eu fui pensar em desistir.
As palavras de uma, que encorajam, que temem e não temem, que vêem esperança; a silhueta de outra, que voa no chão, que faz mexer o tórax mas prendem a respiração e quase matam, pra salvar fazendo arrepiar os pêlos do braço e as lágrimas escorrerem; a devoção de uma outra ainda, que é tão envolvente e tão sedutora que faz pensar no porquê de alguém não querer ser como nós,
artistas, compreendidos e incompreendidos, como todo bom, que fazem correr o oxigênio pelo sangue de quem tem a sorte de entender, de quem vê o mundo como nós vemos, de quem quer mudar o que é preciso mudar nas mais diferentes formas de expressão.
Hoje escorreram lágrimas dos meus olhos de pura emoção, sem soluços, sem caras tristes; mas de ver as silhuetas dançarem balé, sentir a arte emanar de cada corpo e saber, com certeza, que é aquilo que corre nas minhas veias, é aquilo que eu quero e que são pessoas como aquelas, e estas, que eu quero à minha volta, pra sempre.
Eu nem sei como eu fui pensar em desistir.

à Giulia Confuorto de Castro (eu falei que não dava pra parar), Carolina Almeida Tomaz, Natalie Magarian, Amanda Guedes Pereira e Luiza Frocht, por terem no sangue o fluido da arte.
E devo acrescentar que estou mais do que feliz por ter acordado recentemente, e por querer estar com vocês.

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